Boas vindas

Seja bem-vindo, caro leitor/escritor. Ler faz bem à saúde - física e mental. Sabendo disso, obrigo-me a tomar cavalares doses diárias de leitura. Como tudo que é exagerado faz mal, preciso eliminar parte desse remédio para manter meu organismo saudável. Não há pâncreas que produza qualquer enzima capaz de catalizar a leitura, ou fígado capaz de ajudar a excretar o excesso. O melhor tratamento, descobri, é escrever. Crimine Liber, portanto, tem a nobre e terapêutica missão de aliviar a pressão provocada pelas doses de leitura, além de fazer despejar aquilo que meu organismo absorveu de melhor ou pior dos livros que li, tenho lido ou vou ler. Espero que você aprecie!!!

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

O Dia do Chacal



Cotação: §§§§§
Livro: O Dia do Chacal
Autor: Frederick Forsyth
Editora: Record
367 páginas

Ninguém escreveu sobre espionagem como Frederick Forsyth. Nenhuma conspiração, nenhum conluio, nenhuma trama - tenha sido ela real, ou fictícia - foi mais complexa e ao mesmo tempo mais coesa ou verossímil que os enredos criados por ele. Na minha opinião, ‘O Dia do Chacal’ é a melhor de todas.

O Livro é forte, explícito, fantástico e, embora possa parecer datado, será sempre atual e inovador. Ainda que as crianças e adolescentes de hoje não saibam quem foi Charles De Gaulle, ou não convivam mais com os temores da Guerra Fria, a não ser raramente nas telas de cinemas.

As referências históricas são claras e o enredo se desenvolve num ritmo tão intenso que o leitor parece acompanhar o ‘Chacal’ – um invencível assassino contratado por uma organização golpista para assassinar o presidente De Gaulle - pelas ruas de uma Europa menos brilhante e charmosa que a usual imagem deixada por outros romances de espionagem.

Estão lá todos os ingredientes necessários: disfarces perfeitos, conluios políticos, assaltos mirabolantes e personagens que marcaram para sempre o gênero. É leitura obrigatória, caso você queira se sentir bem com sua consciência de leitor inveterado de romances policiais ou histórias de espionagem. Foi o que aconteceu comigo.

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